
Esqueçam o Star Wars, o Matrix, o Indiana Jones ou o Senhor dos Anéis. Esta é "A" Trilogia.
A maior parte da crítica e do público é prentória a afirmar que este é o capítulo mais fraco dos 3. Eu discordo. Acho que está muito ao nível dos primeiros.
O ciclo completa-se na família Corleone e é sempre um prazer revisitar esta família. Passados mais de 20 anos desde o último capítulo, Michael Corleone continua a gerir os negócios da família mas está cansado da vida à margem da lei e quer tornar a família legítima. O seu objectivo é afastar-se dos negócios ilícitos e levar uma vida honesta que faça os seus filhos orgulhosos. Mas, tal como diz a tagline, nem todo o poder do mundo pode mudar o destino. Michael vê-se arrastado de novo para o mundo do crime no qual a igreja tem agora um papel de destaque.
A realização de Francis Ford Coppola está de novo sem falhas, brilhante do primeiro ao último frame. O argumento em conjunto com Mario Puzo está também de uma classe sem paralelo e a montagem eleva-o a um nível muito superior. Uma obra incontornável que fecha a mais fabulosa trilogia de todos os tempos. Não há como não nos deixarmos envolver por esta trama sobre fortes laços familiares e as traições a que estão sujeitos.
O elenco volta quase todo, o que confere ao filme uma fundamental ligação com os dois primeiros filmes. Al Pacino prova mais uma vez porque é um dos maiores actores vivos e dá um espectáculo de emoções como raramente vi. A sua representação culmina numa cena que engloba um sem fim de emoções e que é a maior prova de representação que alguma vez vi num ecrã. Arrebatado ou extasiado não são suficientemente fortes para exprimir os sentimentos que senti ao assistir aquele memomável momento de cinema. Andy Garcia foi uma excelente escolha para representar o papel de Vincent Corleone, um personagem de acções irreflectidas mas de coração ponderado. Por outro lado, Sofia Coppola foi claramente um erro de casting, francamente má, é um dos escassos pontos negativos do filme.
Destaque também para a admirável banda sonora (e eu não sou grande apreciador de ópera, mas aqui funciona como um complemento essencial para a carga dramática do filme).
Só me resta mesmo avisar toda a gente que, como eu, tardiamente teve vontade de descobrir esta trilogia, para o fazer o mais rápido possível. Vão sentir que o cinema está mais completo depois de conhecerem O Padrinho. 
 A minha classificação é de: 9,25/10Etiquetas: Criticas |
É o mais fraco dos 3, e ainda assim é um belo filme. Fabuloso! :-D
Abraço!